Estados Unidos
Começa Construir
Seu Império Teatral
Não há dúvida de que havia
jogos dramáticos nos rituais e festas dos índios nativos da área que se
transformaria nos Estados Unidos da América. Tais manifestações eram ingênuas
demais para satisfazer quem vinha da Europa, e o teatro importado é que passou
a ser manifestação teatral americana mais legítima.
Como sempre fora uma atividade popular muito
significativa no país de origem, o teatro chegava às colônias com um farto
repertório em todos os gêneros para ser apresentado, aos colonizadores ávidos
por vida cultural e entretenimento. Não podemos ter muita dúvida de que a maior
parte delas seria num primeiro momento de safra mais medíocre, que buscava
encontrar, no vazio cultural do Novo Mundo, novas platéias, menos seletivas do
que as de Londres.
A presença do teatro como atividade
constante na vida americana aparece desde cedo; já em 1715 é escrita, e
publicada, a primeira peça da América, uma sátira à população e ao senado de
Nova Iorque, escrita por seu governador, Robert Hunter.
O processo de americanização do teatro foi
lento, mas por volta de 1820 já crescia o número de peças escritas por
americanos e mais importante, com tipos que o público reconhecia como
característicos do novo país. A influência do teatro inglês, no entanto,
continuou muito forte até quase a metade do século XX.
A partir da Guerra Civil, do Norte contra o
Sul escravagista, apareceram famílias teatrais famosas, como a nascida do
casamento de uma Drew com um Barrymore ou os famosos irmãos Booth. Porém Edwin
foi o mais talentoso e famoso; Julius Brutus, no entanto, tornou-se mais
notório, por ter assassinado o presidente Abraham Lincoln, exatamente durante
uma peça teatral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário