terça-feira, 22 de abril de 2014

Estados Unidos Começa Dar Personalidade ao Teatro Norte-Americano

Estados Unidos Começa Construir
Seu Império Teatral


   Não há dúvida de que havia jogos dramáticos nos rituais e festas dos índios nativos da área que se transformaria nos Estados Unidos da América. Tais manifestações eram ingênuas demais para satisfazer quem vinha da Europa, e o teatro importado é que passou a ser manifestação teatral americana mais legítima.
   Como sempre fora uma atividade popular muito significativa no país de origem, o teatro chegava às colônias com um farto repertório em todos os gêneros para ser apresentado, aos colonizadores ávidos por vida cultural e entretenimento. Não podemos ter muita dúvida de que a maior parte delas seria num primeiro momento de safra mais medíocre, que buscava encontrar, no vazio cultural do Novo Mundo, novas platéias, menos seletivas do que as de Londres.
   A presença do teatro como atividade constante na vida americana aparece desde cedo; já em 1715 é escrita, e publicada, a primeira peça da América, uma sátira à população e ao senado de Nova Iorque, escrita por seu governador, Robert Hunter.
  O processo de americanização do teatro foi lento, mas por volta de 1820 já crescia o número de peças escritas por americanos e mais importante, com tipos que o público reconhecia como característicos do novo país. A influência do teatro inglês, no entanto, continuou muito forte até quase a metade do século XX.
  A partir da Guerra Civil, do Norte contra o Sul escravagista, apareceram famílias teatrais famosas, como a nascida do casamento de uma Drew com um Barrymore ou os famosos irmãos Booth. Porém Edwin foi o mais talentoso e famoso; Julius Brutus, no entanto, tornou-se mais notório, por ter assassinado o presidente Abraham Lincoln, exatamente durante uma peça teatral. 

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